2011: Ano Internacional para os Afrodescendentes

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 2011 como o Ano Internacional para os Afrodescendentes. De acordo com o sítio eletrônico oficial da instituição (www.onu-brasil.org.br), a medida tem por objetivo: “o fortalecimento de ações nacionais e regionais, além da cooperação internacional para o benefício das pessoas descendentes de africanos em relação ao total usufruto de seus direitos econômico, cultural, social, civil e político; à sua participação e integração em todos os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais da sociedade, e da promoção de mais conhecimento e respeito por seus patrimônios e culturas diversos.”

Disponível em: http://avantejpt.files.wordpress.com/2011/09/onu.jpg

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou que: “Este Ano Internacional oferece uma oportunidade única para redobrar nossos esforços na luta contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e outras formas de intolerância que afetam as pessoas de ascendência africana em toda parte.”

Disponível em: http://unicrio.org.br/img/2011/05/ano_afro_220-130.jpg

No Brasil a cidade de Salvador foi escolhida como o local para o Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescententes, em um evento que ocorreu entre os dias 16 a 18 de novembro deste ano.

Disponível em: http://www.seppir.gov.br/destaques/imagens/a_002.jpg

Referências:

ONUBR – NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes 2011. Disponível em: http://www.onu.org.br/anoafro2011/. Acesso  em: 06.11.2011.

UNIC – CENTRO DE INFORMAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS. Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes 2011. Disponível em: http://unicrio.org.br/povosafro2011/. Acesso  em: 06.11.2011.

UNESCO. Ano Internacional dos Afrodescendentes. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/prizes-and-celebrations/international-year-for-people-of-african-descent/. Acesso  em: 06.11.2011.

INSTITUTO FREIRA PRETA. Ano Internacional dos Povos Afro-descendentes. Disponível em: http://www.feirapreta.com.br/?p=1817. Acesso  em: 06.11.2011.

MERCOCIUDADES. Assembleia Geral das Nações Unidas declara 2011 o ano dos afrodescendentes. Disponível em: http://www.mercociudades.org/pt-br/node/2384. Acesso  em: 06.11.2011.

CNBB. Lançado o Ano Internacional do Afrodescendente no Brasil. Disponível em: http://www.cnbb.org.br/site/afro-brasileira/6146-lancado-o-ano-internacional-do-afrodescendente-no-brasil.  Acesso  em: 06.11.2011.

JURISWAY. O Ano Internacional dos Afrodescendentes. Disponível em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6308. Acesso  em: 06.11.2011.

SOUZA, MONICA AGUIAR. Encontro do Ano Internacional dos Afrodescendentes. Disponível em: http://monicaaguiarsouza.blogspot.com/2011/08/encontro-do-ano-internacional-dos.html. Acesso  em: 06.11.2011.

"A educação é a arma mais forte que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela).

Assassinato de Jovens Negros

De acordo com recentes estudos, de cada três assassinatos, dois envolvem negros. Estes dados foram apresentados pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, no Mapa da Violência 2011. De acordo com o pesquisador: "Alguns Estados têm taxas insuportáveis. Não é uma situação premeditada, mas tem as características de um extermínio". Além disso, o pesquisador ressalta que: "A distância entre brancos e negros cresce muito rápido" e que "O que acontece com a segurança pública é o que já aconteceu com outros setores, como educação, saúde, previdência social: a privatização. Quem pode, paga a segurança privada. Os negros estão entre os mais pobres, moram em zonas de risco e não podem pagar". Este estudo foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo (de 26.02.11, p. C7).

Disponível em: http://kikacastro.wordpress.com/2011/05/21/nao-preciso-dizer-mais-nada/ 

Especificamente no Espírito Santo, estudos realizados pelo Núcleo de Estudos sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), desenvolvidos pela coordenadora da pesquisa, a Ilustre Professora Eugênia Raizer e pela estudante de serviço social da UFES, Silvana Ribeiro da Silva, afirmam que 77% das vitimas de homicídios são negros.

Essa desigualdade demonstra que o Brasil foi e ainda é um País racista e que precisamos urgentemente deixar o compromisso simbólico, sendo necessário atuar de maneira mais concreta, mediante políticas públicas e ações afirmativas eficazes, no sentido de corrigir essa injustiça histórica a qual a população negra é submetida.

Referência:

AGÊNCIA DO ESTADO. Em cada três assassinatos no Brasil, dois são de negros. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/02/24/em-cada-tres-assassinatos-no-brasil-dois-sao-de-negros.jhtm. Acesso em: 06.11.2011.

Amorim,  Paulo Henrique. Em 3 assassinados, 2 são negros. Não, nós não somos racistas. Disponível em: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/04/em-3-assassinados-2-sao-negros-nao-nos-nao-somos-racistas/. Acesso em: 06.11.2011.

Fernandes, Vivian. Negros são maioria entre jovens assassinados; quadro nacional se repete no ES. Disponível em: http://www.radioagencianp.com.br/9923-negros-sao-maioria-entre-jovens-assassinados-quadro-nacional-se-repete-no-es. Acesso em: 06.11.2011.

GOMES, LUIZ FLÁVIO. Assassinatos em série: jovens negros, o alvo preferido. Disponível em: http://www.ipclfg.com.br/manifesto-pela-nao-violencia/assassinatos-em-serie-jovens-negros-o-alvo-preferido/. Acesso em: 06.11.2011.

INFOJOVEM. Negros são maioria entre os jovens assassinados, diz estudo. Disponível em: http://www.infojovem.org.br/2011/07/04/jovens-negros-maioria-homicidios-2011/. Acesso em: 06.11.2011.

"O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons." (Martin Luther King Jr).